Imagine-se num final de tarde quente de verão, em que o céu se funde numa composição admirável de tons cálidos, que nem o próprio Turner se atreveria a tentar replicar. Prepara-se para jantar, rodeado de amigos e de família, numa cena que exala uma vivacidade Renoiriana (à moda de Pierre-Auguste Renoir), onde o tempo não tem pressa de passar. A mesa está posta, mas não há lugar para telemóveis, nem para ecrãs de outras polegadas, desta ausência, nasce a disposição para se ouvir e para se ser ouvido; para o diálogo e para a partilha de ideias.
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Fechamos as portadas, recolhemos os toldos, fazemos as malas, desligamos o gás e a água, olhamos uma última vez para trás, num olhar que em segundos é inundado pelas memórias felizes de mais um verão passado.